A empresa deixou claro que essa etapa não representa uma decisão de investimento, nem garante o direito sobre as áreas. A decisão de investimento só será tomada após um processo que está sendo discutido no Congresso Nacional. A Petrobras ressalta que após a obtenção da outorga sobre as áreas, serão avaliados os projetos que serão submetidos às instâncias competentes da companhia, atendendo a todos os requisitos necessários de demonstração de viabilidade técnico-econômica.
No caso dos projetos de geração renovável, como as eólicas offshore, a obtenção de contratos de energia, seja no mercado livre ou por meio de leilões, será um fator determinante para definir a viabilidade dos projetos. A Petrobras destaca que intensificará as medições de potencial eólico, utilizando dispositivos instalados em suas plataformas fixas e a tecnologia Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), desenvolvida em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER).
Além da medição do recurso eólico offshore, a empresa irá reunir as principais informações ambientais provenientes dos estudos já realizados no ambiente marinho brasileiro. A utilização dessas sinergias tem como objetivo identificar e definir as melhores áreas para o aproveitamento do recurso eólico offshore no Brasil, proporcionando uma vantagem competitiva para a Petrobras após a implementação do marco regulatório do setor.
A energia eólica offshore tem se mostrado uma alternativa promissora para o Brasil, que possui um amplo potencial para a geração de energia limpa a partir dos ventos. Com a intensificação das medições e a avaliação técnica das áreas, a Petrobras poderá contribuir para a expansão da matriz energética renovável do país, além de fortalecer sua participação no mercado de energia.