Ministro do STF propõe pena de 17 anos para acusado de atos golpistas em janeiro, semelhante à de primeiro réu.

Nesta terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), proferiu seu voto condenatório no caso de Matheus Lima de Carvalho Lázaro, terceiro réu acusado pelos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. O magistrado sugeriu uma pena de 17 anos de prisão, a mesma aplicada ao primeiro acusado.

Lázaro, assim como os demais réus, foi acusado de participar de uma manifestação que teve como objetivo depor o presidente da República e tomar o poder à força. O evento, que ocorreu em Brasília, ficou marcado pela violência e pela desordem, com confrontos entre manifestantes e forças de segurança.

O ministro Alexandre de Moraes, em seu voto, ressaltou a gravidade dos atos praticados por Lázaro, destacando que a conduta do acusado foi premeditada e consciente. Para o magistrado, o réu teve um papel ativo na incitação à violência e no desprezo às instituições democráticas.

Ao propor uma pena de 17 anos de prisão, Moraes argumentou que é necessário coibir ações antidemocráticas e assegurar a estabilidade institucional do país. Segundo o ministro, a condenação de Lázaro serve como exemplo para que outros indivíduos não se sintam encorajados a agir de forma semelhante.

O julgamento do terceiro réu ainda está em andamento, mas o voto de Moraes indica um direcionamento para a condenação de Lázaro. Caso os demais ministros sigam a posição do relator, o acusado será mais um dos envolvidos nos atos golpistas a receber uma pena significativa.

É importante ressaltar que o Supremo Tribunal Federal tem se mostrado firme no combate a movimentos antidemocráticos e na defesa das instituições democráticas. Os ministros têm se posicionado de forma contundente contra aqueles que atentam contra a ordem constitucional e os princípios democráticos.

O caso de Matheus Lima de Carvalho Lázaro é mais um exemplo do esforço do STF em garantir a segurança e a estabilidade do país. A justiça precisa ser feita e aqueles que atentam contra a democracia devem ser responsabilizados por seus atos. A condenação do réu serve como uma importante medida de proteção às instituições do Estado de Direito.

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