Menina de 3 anos baleada por policial rodoviário federal morre após oito dias internada em hospital no Rio de Janeiro

No último sábado (16), triste notícia abalou a cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Heloísa dos Santos Silva, uma menina de apenas 3 anos, veio a óbito após ter sido baleada por um policial rodoviário federal no dia 7 de setembro. A informação foi confirmada pela prefeitura de Caxias.

Heloísa estava internada há oito dias no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, após ter sido alvejada enquanto passava pelo Arco Metropolitano com sua família. De acordo com o pai da criança, William da Silva, o carro em que estavam foi alvo de disparos realizados por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O tiro atingiu a cabeça e o pescoço de Heloísa, causando uma grave lesão que resultou em uma parada cardiorrespiratória. Infelizmente, a pequena não resistiu e faleceu às 9h22 de sábado. A notícia gerou grande comoção na região, deixando todos consternados com mais um caso de violência envolvendo uma criança inocente.

A PRF, por meio de uma nota, expressou solidariedade à família de Heloísa e informou que sua Comissão de Direitos Humanos está acompanhando a família para prestar acolhimento e apoio psicológico neste momento difícil. Além disso, o caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF).

A sociedade civil organizada e os moradores de Duque de Caxias clamam por justiça e por uma investigação minuciosa para esclarecer os fatos. A morte de Heloísa reascende o debate sobre a violência policial e o uso excessivo da força, principalmente quando vidas inocentes são colocadas em risco.

Infelizmente, esse não é um caso isolado. O Brasil tem sido palco de diversas tragédias que evidenciam a necessidade urgente de uma reforma nas instituições de segurança pública, a fim de garantir a proteção da população e a responsabilização daqueles que cometem abusos.

Enquanto a família e amigos de Heloísa enfrentam o luto e a dor da perda, a sociedade espera que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que mais vidas sejam ceifadas de forma tão injusta e brutal. É imprescindível que o Estado cumpra seu papel de proteger seus cidadãos, garantindo a segurança e o bem-estar de todos, sobretudo das crianças, que representam nosso futuro.

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