Heloísa estava internada há oito dias no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, após ter sido alvejada enquanto passava pelo Arco Metropolitano com sua família. De acordo com o pai da criança, William da Silva, o carro em que estavam foi alvo de disparos realizados por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O tiro atingiu a cabeça e o pescoço de Heloísa, causando uma grave lesão que resultou em uma parada cardiorrespiratória. Infelizmente, a pequena não resistiu e faleceu às 9h22 de sábado. A notícia gerou grande comoção na região, deixando todos consternados com mais um caso de violência envolvendo uma criança inocente.
A PRF, por meio de uma nota, expressou solidariedade à família de Heloísa e informou que sua Comissão de Direitos Humanos está acompanhando a família para prestar acolhimento e apoio psicológico neste momento difícil. Além disso, o caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF).
A sociedade civil organizada e os moradores de Duque de Caxias clamam por justiça e por uma investigação minuciosa para esclarecer os fatos. A morte de Heloísa reascende o debate sobre a violência policial e o uso excessivo da força, principalmente quando vidas inocentes são colocadas em risco.
Infelizmente, esse não é um caso isolado. O Brasil tem sido palco de diversas tragédias que evidenciam a necessidade urgente de uma reforma nas instituições de segurança pública, a fim de garantir a proteção da população e a responsabilização daqueles que cometem abusos.
Enquanto a família e amigos de Heloísa enfrentam o luto e a dor da perda, a sociedade espera que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que mais vidas sejam ceifadas de forma tão injusta e brutal. É imprescindível que o Estado cumpra seu papel de proteger seus cidadãos, garantindo a segurança e o bem-estar de todos, sobretudo das crianças, que representam nosso futuro.