Além da projeção no Congresso Nacional, também houve uma sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados em homenagem à marcha. A programação do evento conta ainda com lançamento de livros, grupos de trabalho e apresentações culturais.
A Marcha das Mulheres Indígenas é um movimento que busca visibilizar as lutas e demandas das mulheres indígenas do Brasil. Nesta terceira edição, o encontro reúne mais de 2.000 lideranças indígenas de todas as regiões do país, representando mais de 305 povos. O evento também conta com a participação de mulheres de diversos países da América Latina.
Durante a sessão solene, as lideranças indígenas tiveram a oportunidade de manifestar suas demandas e reivindicações. Dentre os principais temas discutidos estavam a demarcação de terras indígenas, a violência contra as mulheres indígenas e a preservação da biodiversidade.
Ações como a Marcha das Mulheres Indígenas são de extrema importância para visibilizar a luta e a resistência das mulheres indígenas, que enfrentam diversos desafios, como o preconceito, a violência e a discriminação. Essas lideranças têm um papel fundamental na defesa dos direitos indígenas e na preservação da cultura e do meio ambiente.
O evento também é uma oportunidade de troca de experiências e fortalecimento dos laços entre as lideranças indígenas femininas. A Marcha das Mulheres Indígenas é um espaço de empoderamento e de união das mulheres, que encontram na luta coletiva uma forma de resistir e de reafirmar sua identidade e seus direitos.
Portanto, a projeção no Congresso Nacional em apoio à 3ª Marcha das Mulheres Indígenas representa um importante gesto de reconhecimento e apoio a essa luta. A manifestação artística iluminou o prédio do legislativo brasileiro, simbolizando a importância de se dar voz e espaço às lideranças indígenas femininas, que são protagonistas na construção de um país mais justo e igualitário.
