O GDI possibilita o rastreamento de viaturas, helicópteros, barcos, conexão com câmeras corporais e de rua, celulares, drones, além de permitir o envio de mensagens de texto e fotos em tempo real. Com essa tecnologia, os comandantes podem visualizar a posição das tropas e veículos, bem como as imagens captadas pelas câmeras em tempo real, fornecendo informações precisas para orientar as operações.
Essa integração tecnológica vai ao encontro das tendências apresentadas na feira, que visam facilitar a tomada de decisões por meio de tecnologias de comunicação, monitoramento e até inteligência artificial. Empresas como a Geocontrol, do Espírito Santo, estão inserindo tecnologias avançadas nos carros de polícia, como leitura automática de placas, monitoramento das condições da viatura e reconhecimento facial, por uma mensalidade de R$700 por viatura.
Essas inovações, no entanto, geram debate sobre a privacidade dos cidadãos, uma vez que envolvem um monitoramento intenso através de reconhecimento facial em diversas fontes de imagens. Apesar dos avanços tecnológicos, a preocupação com a proteção de dados sensíveis e a precisão dos sistemas de reconhecimento facial ainda são questões em aberto.
No entanto, os representantes das empresas garantem que as tecnologias são voltadas para o aprimoramento das operações e a segurança da sociedade. A utilização de inteligência artificial para traçar padrões de comportamento e a análise de imagens em busca de movimentações atípicas são ferramentas que visam otimizar o trabalho das forças policiais e aumentar a eficiência das operações.
Portanto, o cenário de integração tecnológica nas forças de segurança pública está em constante evolução, com promessas de melhorias na segurança e rapidez nas respostas a incidentes. No entanto, é essencial que haja um equilíbrio entre a utilização dessas tecnologias e a proteção da privacidade dos cidadãos, para garantir que os benefícios superem os possíveis riscos envolvidos.
