Justiça aceita denúncia contra dirigentes da Transwolff ligados ao PCC por crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro

A Justiça de São Paulo deu mais um passo importante no combate ao crime organizado ao aceitar a denúncia contra dez investigados na Operação Fim da Linha na última quarta-feira (24). Esses investigados agora se tornaram réus por sua atuação na Transwolff (TW), uma empresa de ônibus que presta serviços à Prefeitura de São Paulo. A denúncia foi apresentada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e os réus são dirigentes desta empresa suspeita de ter ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os réus enfrentarão acusações de crimes como organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriações indébitas decorrentes de suas atividades empresariais, de acordo com a ação movida na 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.

Este não é o primeiro desdobramento da Operação Fim da Linha, que já havia levado à aceitação de denúncia contra 19 investigados ligados à Upbus, outra empresa de ônibus investigada na mesma operação, no mês passado. A operação, que teve início em abril, visava cumprir 52 mandados de busca e apreensão nos endereços da Upbus e da TW, com a suspeita de que essas empresas estariam sendo utilizadas pelo PCC para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

No decorrer da operação, seis prisões foram efetuadas e quase 500 agentes públicos do Gaeco, da Polícia Militar, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Receita Federal foram mobilizados para desmantelar a organização criminosa. O trabalho conjunto das autoridades envolvidas na Operação Fim da Linha demonstra o comprometimento na luta contra o crime organizado e na busca por justiça e segurança para a sociedade.

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